sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Sem Título



Não fugirei.
Mesmo que por vezes, desvairada, eu me desespere.
Não disso. Não assim. Não fugirei.
E até quando as palpitações tornam-se reais
e não saber o que fazer (para fazer)
é um medo - do contrato,
ainda assim o desejo é outro.

Erroneamente eu me calei
não por maldade
nem por algo que seja inerente e inato,
mas porque o que sou
justifica-se no eco.
Eu tenho o que dizer
E muito o tento fazer.

Me veja: entenda, observe, admire, se fascine
Um sentimento mudo
que me muda e
me repreende.
Um desejo!
É! Deve ser mesmo isso!
Sede, ânsia, gula.

Será então
Que posso ousar e ousar
E questionar-lhe do tempo?
E ter mais silêncios conjuntos
e um último calar?
Se sim, revelaremo-nos
Adoramo-nos tanto
E Carlos, por fim sossegue, sossegue mesmo,
o amor
é isso que você está vendo. 




Um comentário:

  1. titulo : momentos de resposta
    oii Ana meus Parabéns pelos texto publicado em seu blog estão muito bom .parei uma tarde para ler um, acabei li vários continue sendo belas escritora . bjs

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